ANTENA PARANÓICA

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O TOTÓ NA ERA DA IGUALDADE DO GÊNERO


Uma novidade que se reciclou: o totó agora ganha versão com jogadoras, demonstrando que já há igualdade de gênero nessa modalidade, além de buscar estimular o gosto pelo futebol pelas meninas. O brinquedo me faz lembrar os tempos de universidade.

No curso de Comunicação da UFC, a ditadura não permitia que tivéssemos um jornalzinho-laboratório para treinar e expor nossas ideias. Os milicas, provavelmente, tinha medo de que pudéssemos subverter a ordem das coisas. Tinha até PF misturado à turma nas salas de aulas. Intervalo de aula, já viu, era um nada fazer. Até que alguém inventou algo novo.

O diretor cultural e de esportes do curso, na época, era o Luiz Eduardo Solon, hoje diretor do radiojornalismo da Verdes Mares. Ele chegou a realizar até uma olimpíada onde eu fui inscrito numa equipe que nunca compareci. Mas voltando ao totó: sem ter o que fazer, ele resolveu criar uma sala de esportes e colocou um totó para a diversão dele, minha, do Carlos Alberto da Silveira, um dos melhores amigos que tive na UFC. A coisa rendeu muito porque congraçou as turmas de Letras, Sociologia, Filosofia e História, cursos que funcionavam na mesma unidade.

Os totós eram sempre fabricados com bonecos jogadores. Hoje em dia, a coisa mudou. A presença de mulheres como Marta em times de futebol começa a ser notada. E uma empresa lançou um desses brinquedos com mulheres e quer aumentar ainda mais o interesses das meninas pelo futebol.

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